quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Pai!





Quanto mais o tempo passa e a gente vai crescendo, maior é o nosso conhecimento e consequentemente maiores são as nossas dúvidas e incertezas, e quanto maiores essas dúvidas percebemos que não sabemos nada e somos limitados dentro de nossas próprias competências. Sei que minha filha vai crescer, e como todo pai fala, criamos os filhos para o mundo, não para nós. Um dia ela irá crescer e se tornar 
uma mulher, terá sua independência, seus sonhos, seus objetivos e principalmente a sua personalidade. Eu como pai procuro orienta-la de acordo com o que aprendi com minha mãe e também aquilo que aprendi na vida baseado nas minhas próprias experiências. O que é certo para alguns é errado para outros, nesse mundo é difícil agradar a todos. Não posso obriga-la a agir como eu agiria ou pensar como eu penso, ninguém é igual a ninguém e essa é uma das maravilhas da natureza, a diversidade, precisamos aprender a conviver com isso para não nos tornarmos adultos frustrados por pensar que tudo deveria ser da sua maneira. Aprendi com minha mãe que a liberdade de um termina quando começa a do outro e que nunca devemos esperar demais das pessoas. Um dia minha princesinha vai voar com as próprias asas, sentirei falta da sua presença, mas não poderei priva-la de sua independência, mesmo que contrariado, mesmo assim estarei ali, presente sempre que ela precisar, posso não concordar com sua forma de pensar sobre certas coisas, mas irei respeita-la e ama-la como filha. Não a terei no momento que eu quiser, mas meus braços estarão sempre abertos para quando vier. Ensinarei a respeitar as pessoas, não revidar, mas saber se defender, nunca desistir dos seus sonhos, fazer mais do que falar, ser humilde e se mesmo assim ela não atender as minhas expectativas, continuarei amando-a como filha.

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